Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares

Já sentiu que não tem controle sobre o volume ou o tipo de comida que você come? Se preocupa o tempo quase todo com o seu peso, forma e alimentação? Sente culpa ao “sair da dieta” ou não fazer a atividade física?

Saiba que muitas pessoas com um Transtorno Alimentar parecem saudáveis, mesmo que possam estar extremamente doentes, por isso, o dia 2 de junho é o Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares.

Este dia foi criado para expandir a conscientização sobre os transtornos alimentares como doenças tratáveis. A ideia é informar, orientar e divulgar conhecimentos científicos sobre Transtornos Alimentares e dar uma atenção especial às pessoas que sofrem com eles.

Falar de transtornos alimentares, é um assunto bem delicado e a falta de informação leva muita gente a minimizar a sua importância. Os preconceitos em torno do tema, dificultam a identificação de pessoas que estão sofrendo com um destes distúrbios.

Estima-se que mais de 70 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas por um transtorno alimentar, mas apenas uma em cada dez recebem tratamento adequados.

Para você ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), acredita-se 4,7% da população brasileira apresente algum tipo de Transtorno Alimentar, mas se a gente tiver falando de adolescentes entre 13 e 18 anos, o percentual chega a 10%. Ou seja 10 em cada 100 pessoas nessa faixa etária, sofre com anorexia ou bulimia, por exemplo.

Mas sabe o que é o pior nisso tudo? Falar de Transtornos Alimentares ainda é um tabu em nossa sociedade e falta de conhecimento, leva a atrasos na procura por tratamento e consequentemente, aumenta os custos e riscos relacionados aos transtornos.

Neste exato momento, tem alguém colocando a vida em risco e sofrendo em silêncio com um Transtorno Alimentar que tratável, sem nem fazer parte da estatística.

A busca por ajuda é o caminho para recuperação e o primeiro passo para isso, é reconhecer que ter um transtorno alimentar não é frescura, mas sim uma doença que precisa de tratamento adequado!

Em muitos casos, as pessoas com transtornos alimentares não se percebem doentes e por isso, familiares e amigos são fundamentais na identificação precoce. É possível que eles observem os sinais antes mesmo da conscientização do paciente.

E os estudos mostram que quanto antes os tratamentos são iniciados, maiores são as chances de sucesso. Por isso, é importante que familiares e amigos estejam atentos aos primeiros sinais, ainda que pareçam pequenos.

COMO IDENTIFICAR UM TRANSTORNO ALIMENTAR?

Alguns sinais importantes são:

- Obsessão com o corpo e com o peso;

- Preocupação exagerada com a alimentação;

- Práticas excessivas de atividade física;

- Medo, culpa e vergonha associados à alimentação;

- Estados afetivos muito influenciados pelo peso da balança;

- Foco principal na aparência física, ainda que prejudique a saúde;

- Questões com a imagem corporal;

- Não comer socialmente;

- O comer traz sofrimento;

- Isolamento social e diminuição de interesses (restringindo-se às questões alimentares e corporais);

- Aumento de irritabilidade, tristeza e sentimento de inadequação;

Então, caso conheça alguém dando sinais de um transtorno alimentar ou tem identificado em você uma dificuldade maior em lidar com seu próprio corpo e sua alimentação...

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A recuperação total de um transtorno alimentar é possível e a detecção e intervenção precoces são muito importantes. Faça as pazes com a comida! Ela não é sua inimiga!

O TRATAMENTO DO TRANSTONO ALIMENTAR

Depois de identificados os primeiros sinais e sintomas, o próximo passo é procurar ajuda de profissionais especializados em transtornos alimentares. Pois, apesar dos transtornos alimentares serem uma doença mental, eles são multideterminados. Ou seja, apresentam componentes biológicos, psíquicos e sociais. Por isso, o seu tratamento também deve ser multidisciplinar.

Eu já disse isso outra vez, mas volto a dizer: engana-se quem pensa que existe uma pílula mágica que irá resolver todos os sintomas ou que o medicamento é a parte principal do tratamento.

O tratamento dos transtornos alimentares é complexo e envolve uma equipe multiprofissional mínima com psicólogo, psiquiatra e nutricionista, mas em alguns casos vai ser preciso outros profissionais como endocrinologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutrólogo, terapeuta familiar.

O importante que os profissionais falem a mesma língua e que sejam capacitados em transtornos alimentares já que o manejo não especializado, pode piorar os sintomas.

Desconfie daqueles profissionais que acreditam dar conta sozinhos!

Nos casos avançados da doença, quando o paciente está em risco elevado, pode ser necessária internação.

TERAPIA PARA LIDAR COM TRANSTONOS ALIMENTARES

Se algum transtorno alimentar impede você de ter uma vida leve, fique tranquila! Eu sou uma psicóloga qualificada que pode ensinar para você formas saudáveis de lidar com a comida e com a ansiedade, de modo que elas deixem de ser um obstáculo ao seu bem-estar.

Ao se sentir ansioso, é provável que você tenha a sensação de não ter o que fazer, ficando agitado e preocupado. Porém, na terapia você aprende técnicas para se auto acalmar e enfrentar desafios, dando um passo por vez e com apoio especializado.

Além disso, você aprende como se prevenir de crises de ansiedade, cuidar do seu corpo, se organizar e manter uma rotina saudável. Parece bastante coisa, não é? Só que é mais simples do que você imagina.

Faço atendimentos presencial (em Vitória da Conquista) e online (qualquer lugar do mundo) e estou sempre me desenvolvendo meus estudos e práticas para ajudar você em qualquer situação da sua vida.

A terapia pode ser o seu início de uma nova vida. Mande uma mensagem e agende a sua sessão inicial.

O tratamento real de um transtorno alimentar tem vários caminhos, mas algumas certezas:

    1) Quanto antes se iniciar, melhor é;
    2) Necessita de equipe especializada;
    3) A família e os amigos são muito importantes no processo.