Você sabia que a glicose aumenta quando estamos estressados? Não vou entrar muito nesses detalhes aqui, mas temos uma parte no cérebro (o hipotálamo) que tem sua atividade reduzida quando a glicose está alta. O que isso quer dizer na prática?
Essa área é responsável por “avisar” nosso organismo que estamos satisfeitos e que aquela quantidade de calorias já é suficiente. Se sua atividade está reduzida, é simples prever o que acontece, não é?
Se nossas emoções são muito intensas, não temos mecanismos para lidar com elas e a sensação de saciedade está alterada, é fácil descontar na comida sem perceber.
É importante que você reconheça o significado que a comida tem para você mesma e o primeiro passo para isso, é trabalhar o seu autoconhecimento.
Reflita: como você come? Quando come? Com quem e em quais situações mais come? Busque por padrões.
O uso de diário alimentar e diário das emoções pode te ajudar nesse reconhecimento.
Uma outra forma para lidar com a fome emocional é avaliar intensidade da sua fome. Por exemplo: uma escala de 0 a 10, qual o seu nível de fome antes das refeições? Quando possível, evite chegar em 9 ou 10.
Se você está com muita fome, é mais difícil segurar a ansiedade, comer devagar e perceber o seu ponto de saciedade.
Avalie sua fome também durante e depois das refeições. O cérebro leve em média 20 minutos para entender que o estômago está cheio. Então, mastigue a comida, sinta o cheiro, os sabores, as texturas... E se dê tempo para não passar do ponto.
O que ajudaria você a comer saudável agora?
Pegue essas dicas e tente implementar no dia a dia:
Você já parou para pensar que percepção do seu próprio corpo pode transformar a sua vida?
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Vamos entender direitinho como funciona essa tal de “Distorção de Imagem Corporal”? É realmente possível que a pessoa se enxergue diferente do que ela é?
A resposta simples é: sim!
Falando inicialmente da parte mais biológica, a primeira coisa que precisamos entender é que desde que nascemos vamos aprendendo a reconhecer o nosso corpo, entender quais são seus limites e possibilidades. Isso acontece através da criação de um esquema corporal próprio no nosso cérebro.
Mas esse não é o único fator responsável pela nossa autoimagem corporal. Questões sociais, culturais e psicológicas também vão interferir na maneira que percebemos nosso corpo.
Reconhecer o seu corpo como ele é de verdade, pode transformar a sua vida e te proporcionar uma forma mais saudável de existir no mundo.
Crenças limitantes são ideias extremamente negativas que criamos e que tem o poder de nortear nossa visão de nós mesmo, dos outros e do mundo.
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Nos transtornos alimentares é bem comum as crenças limitantes sobre o próprio corpo e a Distorção da Imagem Corporal por conta disso.
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👉 Arraste a imagem para o lado para conferir algumas das crenças mais comuns entre pessoas com transtorno alimentar.