Laila Braga Barbosa. Tecnologia do Blogger.

Qual foi a última vez em que você sentiu muita culpa e o que você fez para se sentir assim?


Qual foi a última vez em que você sentiu muita culpa e o que você fez para se sentir assim?

A culpa é uma emoção negativa que as pessoas experimentam quando acreditam que fizeram algo ruim, prejudicial ou quando entendem que o seu comportamento foi moralmente reprovável.

Ela costuma surgir quando as pessoas se percebem como responsáveis pelas consequências negativas de suas ações.

Mentir, enganar, roubar ou, simplesmente, agir de forma incoerente com os próprios valores, são comportamentos que provocam essa emoção. Além disso, algumas pessoas também se sentem culpadas por terem pensamentos, intenções ou emoções que consideram inadequadas.

Sentir culpa é muito desconfortável, mas em níveis moderados, essa emoção é bem útil, pois pode motivar para ações de reparação, como assumir a responsabilidade e pedir desculpa, além de reduzir a probabilidade de um mesmo erro se repetir no futuro.

Ele é um sentimento que, de certa forma, serve para manter a gente funcionando bem em sociedade.

Os estudos mostram que pessoas com maior predisposição a sentir culpa, tem menos chance de cometer erros, já que tem a tendência de antecipar a possibilidade de sentirem-se mal por conta dos próprios comportamentos, mas as vezes o nível de culpa é desproporcional ao dano causado.

A culpa excessiva é muito comum em condições como TOC, Transtornos Depressivos e os de Ansiedade, por exemplo. A verdade é que a culpa em excesso não faz bem, assim como sentir pouca ou nenhuma culpa, também pode ser prejudicial.

Culpa afeta como julgamos as nossas próprias ações, como nos relacionamos com os outros e como nos comportaremos no futuro. Ela é sim uma emoção bem desagradável, mas pode nos tornar pessoas melhores se tentarmos entendê-la de uma forma empática e humilde.


Assim como outras emoções desconfortáveis, a culpa nos motiva a modificar os nossos comportamentos e agirmos na direção do que importa.

A forma como você lida com a culpa, também vai determinar se ela é funcional ou está exagerada. Então, qual foi a última vez em que você sentiu muita culpa e o que você fez para se sentir assim?


Veja algumas dicas de como lidar com a culpa, sem cair no erro de ignorar a mensagem que ela está transmitindo:

1) Pare e observe:
A culpa nesse momento é um sentimento útil? Ela está te ajudando a ir na direção do que é realmente importante para você? Se sentir culpado agora, vai te ajudar em alguma coisa?

2) Estabeleça metas realistas:
Estabeleça padrões que você consegue cumprir, respeite a si mesmo e suas limitações. Não seja excessivamente otimista, aprenda a pedir desculpas e se comprometer, mas sem ultrapassar os seus limites e sabendo dizer não quando necessário ou você vai se sentir culpado por não atingir a expectativa.

3) Se errou, repare os danos:
Aprenda a comunicar seus sentimentos e a pedir desculpa, mas só faça isso depois que entender realmente qual foi o seu vacilo e esteja aberta a negociações para reparar os danos. Técnicas de comunicação assertiva, também ajudam aqui.

4) Foque no que ainda pode ser feito:
Não caia na armadilha de ficar ruminando por muito tempo sobre o quão ruins foram seus comportamentos. Refletir sobre seus atos é saudável, mas só até certo ponto. Percebeu que a culpa está excessiva, pergunte a si mesma “quais ações concretas eu posso realizar para compensar pelos meus erros?”. Faça uma lista com o que surgir e planeje quando e como você pode colocar as ações em prática.

E é claro, se precisar... FAÇA TERAPIA!



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